Vocabulário das Corridas de Aventura

AT – Área de Transição
Locais determinados pela organização onde as equipes participantes podem se encontrar e receber ajuda da sua equipe de apoio. Qualquer ajuda fora dessas áreas pode causar desclassificação. Nessas áreas os participantes podem trocar de roupa, equipamentos, se alimentar, descansar.

Briefing
Reunião pré-prova onde o organizador passa instruções detalhadas sobre o percurso. Pode alertar também os cuidados a serem tomados em determinados trechos e ressalta o itens importantes do Race Book. Os participantes podem tirar dúvidas sobre o percurso e/ou sobre o que é permitido ou proibido em determinada seção.

Equipamentos Obrigatórios
Lista de equipamentos mínimos que os participantes devem ter consigo enquanto estiverem no percurso. A organização pode verificar se os atletas estão carregando-os antes, durante ou depois da prova. Cada organizador pode ter uma listagem diferente.

Ficha Médica
Documento que deve ser preenchido e assinado por todos os participantes da corrida, que lista os principais problemas de saúde que o participante tenha conhecimento e que seja importante informar à organização

Kit de primeiros Socorros
Medicamentos e produtos de primeiros socorros que os participantes devem carregar durante toda a corrida.

Termo de Responsabilidade
Documento de responsabilidade civil que deve ser preenchido e assinado por todos os participantes da corrida

Checagem de equipamentos
A organização pode verificar se os participantes estão carregando o minimo de equipamentos exigidos para participação na corrida. A checagem pode acontecer a qualquer momento, por critério definido por cada organizador.

Fiscal de PC
Pessoa responsável pelo registro e controle de passagem das equipes

Mapa Topográfico
Os mapas mais utilizados nas provas de Corrida de Aventura do Brasil são os do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As escalas mais comuns são 1:50.000 ou 1:100.000 e apresenta linhas (curvas de nível) que representam as diferentes altitudes do terreno.
Ver Curso de Orientação Parte I

Coordenada UTM
A sigla UTM vem da designação Projeção Universal Transversal de Mercator. As coordenadas em UTM são representadas por duas dimensões. Estas dimensões são expressas como UTM (X / Y). A coordenada X é qualquer valor que representará uma linha vertical do mapa. A coordenada Y é qualquer valor que representará uma linha horizontal do mapa.
Ver curso de orientação parte II 

PC – Posto de Controle
Locais de passagem obrigatória onde as equipes registram o horário de passagem.
– Utilizado pela organização como controle  para saber em que trecho as equipes se encontram caso precisem de ajuda
– Utilizado para “desenhar” o percurso proposto pela organização
– Devem ser encontrados em sequência numérica

PC Opcional
Posto de controle sem passagem obrigatória. Quem decidir passar por ele pode receber um bônus em tempo. Quando não existe qualquer informação contrária, todos os PC’s são obrigatórios.

PCV – PC Virtual
Posto de controle sem a presença de fiscal. Pode ser qualquer referência fixa (faixas, placas, casas, etc) que a equipe deve encontrar e informar ao fiscal do próximo posto de controle para confirmar sua passagem pelo local. Em algumas provas a organização coloca um picotador (utilizado em corridas de orientação) no local e os participantes devem marcar sua passagem em um gabarito

Picotador
Objeto de plástico vermelho com um determinado número de dentes metálicos. O orientista utiliza este alicate para perfurar o cartão de controle com o padrão resultante dos seus dentes metálicos. Cada alicate faz um padrão de perfuração diferente, o que permite à organização saber através do cartão de controle se todos os pontos de controle foram visitados. (fonte: FPO – Federação Portuguesa de Orientação – www.fpo.pt)

Race Book
Informações entregue às equipes participantes  que podem ajudá-las a identificar os locais do posto de controle (ex: nome de um bar) e também pode conter as coordenadas dos PC’s caso estes não estejam impressos no mapa. Contem também informações sobre quais PC’s são virtuais, bônus, penalizações, proibições e pode conter também telefones de emergência. Convém carregá-lo junto ao mapa.

Road Book
Mapas e/ou informações entregue às equipes de apoio  para chegar nas àreas de transição

Equipe de apoio
Pessoas responsáveis pelo transporte e cuidado com equipamentos, roupas, alimentos, etc. não utilizado pelos atletas em determinado trecho entre cada área de transição (AT), onde devem ‘montar acampamento’ e deixar tudo pronto para que os atletas possam perder menos tempo possível antes de seguir na prova.
É importante que os integrantes das equipes de apoio sejam auto-suficientes. Nas provas mais longas, é interessante que tenham conhecimento de
– Mecânica de bicicleta
– Cozinhar
– Lavar Roupas

Corte
Local determinado pela organização (normalmente um PC) onde os participantes são direcionados para um percurso diferente do original, geralmente mais curto, possibilitando que alcancem a chegada, porém em classificação mais baixa em relação àqueles que fizeram o percurso completo.

Horário de Corte
Horário determinado pela organização para que a equipe possa chegar em determinado PC para que continue no percurso original. Caso chegue depois deste horário, a equipe segue para percurso alternativo.

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