Veja como foi a Rota Radical, corrida realizada neste final de semana no Rio Grande do Sul

Por - 10 Dez 2002 - 20h00


Tirolesa substituiu o rapel por causa das chuvas
foto: Débora Góes


Competidores durante o bóia cross
foto: Débora Góes


Trekking dentro da cidade após a largada
foto: Débora Góes

No dia 7 de dezembro a Expedição Urutau/APAMAR realizou em Dois Irmãos/RS e municípios vizinhos a Competição de Aventura Rota Radical. Às 8h15 foi dada a largada para que 63 atletas, distribuídos em 16 equipes, iniciassem uma corrida pelas ruas da cidade. Um pouco antes do início da prova as equipes haviam recebido um mapa inicial que, embora fosse cadastral, continha ruas (sem os nomes, é claro), trilhas, curvas de nível e riachos da cidade.

Apesar da escala do mapa (1:20000) evidenciar a localização do PC1, muitas equipes se perderam e ficaram procurando o PC no outro lado da cidade. Mas em seguida percebendo o erro retomaram o percurso em direção ao PC3/AT1, onde pegariam as bikes.

A Ximango Sagaz foi quem primeiro saiu no pedal, seguida pela Solo Vertical e a Guará. Daí para frente, as equipes, utilizando outra carta topográfica, na escala de 1:50000, seguiram em direção ao PC4 encarando uma subida de 4 km com quase 500 metros de desnível. As chuvas da semana tinham encharcado o chão deixando as trilhas bastante embarradas, o que, segundo os participantes, tornou a prova mais “emocionante”.

A partir do PC5 já começaram a se definir algumas classificações. A Solo Vertical que havia assumido a liderança da prova até antes do PC6/AT2, seguiu pelo caminho errado deixando a possibilidade de ultrapassagem para a Ximango Sagaz, a Moleques do Sul e a Família Extrema.

No PC6/AT2 havia sido programado um rapel em uma cascata de 30 metros de altura. O arroio da cascata, que formava um vale de paredes verticais de até 100 metros de altura, seria caminho para os atletas seguirem até o PC7 em meio a densa vegetação nativa. Infelizmente o volume de chuvas do dia anterior elevou o nível das águas e tornou impossível a aproximação à cascata. Assim a organização, por motivos de segurança, resolveu eliminar o PC7 e substituir o rapel por uma tirolesa sobre o mesmo riacho. Daí as equipes, após realizarem a tirolesa, rumaram ao PC8 onde deveriam pegar as bóias para, no PC9, entrar no rio Feitoria e descer por 3,7 km até a chegada.

No final dos 38 km totais, a Moleques do Sul, quarteto misto de Santa Catarina, foi quem chegou em primeiro com o tempo de 5horas e 25minutos. Em segundo chegou a Ximango Sagaz (5h43m) seguida pela Família Extrema (5h44m), ambas quartetos mistos Os três quartetos mistos levaram 400, 250 e 150 reais, respectivamente, em equipamentos da loja Big Wall.
Na categoria trio masculino, a primeira a chegar foi a Tapejara Mormaii (6h15). Já na categoria quarteto masculino, a Profissão Perigo(7h00) levou o troféu.

A ExpediçãoUrutau/APAMAR parabeniza as equipes vencedoras da prova e todas aquelas que concluíram o percurso da Rota Radical.

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10 Dez 2002 - 20h00 | sul |
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