Assim como aconteceu em anos anteriores, os brasileiros estarão em peso no El Cruce 2012, corrida de montanha realizada anualmente na Patagonia e que este ano cruzará a fronteira e unirá Argentina e Chile. Das 270 duplas inscritas, 118 são brasileiras, formadas por pessoas experiêntes e com várias participações no evento, até os iniciantes, que enfrentarão aquelas montanhas pela primeira vez.
O evento reune corredores de rua e também corredores de aventura, ambos grupos buscando um desafio diferente. Serão 3 etapas com um acampamento ao final de cada dia, com cozinha completa para todos os competidores e que neste ano terá 1.500 barracas armandas para que eles possam descansar e se preparar para o dia seguinte. Esse ambiente cria um clima propício para o intercâmbio e a confraternização dos participantes que virão de 23 paises.
Décio Ribeiro, Marina Verdini, Adriana Piacsek, Sabrina Koester Gobbo, Cris Carvalho, Haddi Akkouh são alguns dos corredores de aventura que estarão presentes no evento.
Dentre aqueles que enfrentarão o El Cruce pela primeira vez está Rodrigo Marsilli, da equipe de corrida de aventura Raposa/AKSA, que fará dupla com Danielle Nagaoka. "Esse será meu primeiro Cruce. Faz 2 anos que quero fazer essa prova, mas é a primeira vez que consigo conciliar com as férias do trabalho. Será um formato novo para mim, são 3 dias com 3 largadas, ou seja, temos um certo tempo para nos recuperarmos. Acredito que isso será o diferencial"
"Apesar da prova ser em dupla, nós iremos com o Quarteto Raposa AKSA - Dani Nagaoka, Fabio Uzum, Tunico e eu. Tentaremos manter as 2 duplas sempre juntas, com a mesma estratégia, correr sempre que isso for possível e manter um ritmo bom nos momentos em que o terreno complicar, e como é de praxe, apostamos na organização da equipe - roupa certa, alimentação nos momentos corretos, otimização da bagagem e lógico no psicológico".
"Eu espero que seja uma prova top, que seja difícil e com um visual incrível... cruzar os Andes, subir um vulcão e com a paisagem da patagônia, com certeza vai nos animar para mais um ano cheio de avenutras", disse Marsilli.
Logo no primeiro dia os participantes sairao de 573 m e subirão o vulcão Mocho Choshuenco, um gigante adormecido que se caracteriza por contar com dois cones vulcânicos, a 2415m e 2422 m de altitude, e os atletas passarão a 2133m, logo abaixo de seu ponto máximo. Segundo a organização essa será a edição mais dificil do El Cruce, sendo que o segundo dia será o mais exigente de todos.
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