Mais um brasileiro no AR World Championship 2011

Por Juliana Povoação - 18.Oct.2011

O AR World Championship deste ano acontece na Tasmânia, uma ilha localizada a sudeste da Austrália e noventa equipes desbravarão a região percorrendo 700 km de trekking, mountain bike e caiaque.

A equipe Oskalunga já está praticamente de malas prontas e será a representante nacional no mundial, mas o país estará presente também com o atleta Marco Amselem na equipe norte americana Tecnu-Extreme. Vice-campeã da USARA (Campeonato Norte-Americano), com apenas 12 minutos de diferença da vencedora, a equipe se destacou este ano com outros ótimos resultados como o primeiro lugar na expedição Odyssey Endorphin Fix e no mês seguinte, a sexta colocação no Raid the North Extreme. A conquista da vaga no ARWC aconteceu com a vitória na Gold Rusch Mother Lode, chegando à frente de grandes equipes como Gear Junkie e Dart Nuun.

Marco Amselem
Marco Amselem é o segundo atleta da esquerda para a direita.

Além de Marco, o quarteto se completa com os americanos Ryan VanGorder e Kyle Peter e a canadense Liza Pye. Ryan, atleta experiente da Dart Nuun Sport/Multi e amigo da equipe estará substituindo Brian Schmitz que se casou recentemente. Cada integrante tem características marcantes e personalidade forte, o que incrivelmente funcionou muito bem. "A sintonia e ótima, e as horas que passamos juntos são sempre agradáveis", relata Marco.

Kyle e o navegador e líder da equipe, com apenas 27 anos já possui uma vasta experiência, com inúmeras provas expedicionárias em seu currículo. Liza e Ryan, também experientes, dão forca extra na bike e complementam a navegação de Kyle. Já Marco carinhosamente apelidado de Marcoco Puff (um famoso cereal americano) descontrai a equipe e os mantêm hidratados e alimentados. Marco também se destaca em qualquer atividade aquática, oferecendo segurança e agilidade a sua equipe.

"Um dos objetivos para o ano de 2011 era vencer a prova qualificatoria para o Mundial, agora nosso objetivo e completar a prova na melhor posição possível, sabendo que o nível de competitividade será altíssimo", diz Marco. Segundo o atleta, a corrida de aventura nos EUA testa muito mais as habilidades técnicas das equipes. "No Brasil existem trilhas em qualquer lugar, o que facilita a progressão das equipes, já nos EUA participei de provas onde varei mato por mais de 30 horas. Então me sinto muito confiante, pois fizemos diversas provas durante o ano com o mesmo perfil", conclui Marco.

A Tecnu-Extreme que agora leva o nome da Kailash (Tecnu-Extreme/Kailash), parte para a Tasmânia determinada em encerrar o ano com chave de ouro. Para acompanhar a Tecnu Extreme curta a pagina do facebook: http://www.facebook.com/pages/tecnu-extreme-staphaseptic-adventure-racing/162254323809953

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