Noite, lama e frio foram os ingredientes da Pro Adventure Mauá da Serra 2011

Por Redação - 05.Jul.2011

A madrugada não foi tão gelada quanto esperado, mas o frio em Mauá da Serra (PR) foi um dos desafios a ser superado pelos participantes da segunda etapa do Circuito Pro Adventure 2011. Válida também pelo circuito Sul Brasileiro, a prova foi dura apesar de ter "apenas" 80 quilômetros para os atletas da categoria Pro, divididos em quartetos, duplas e atletas solo.

A chuva que caiu durante a semana deixou as estradas da região quase intransitáveis e a organização já previa que isso poderia deixar a corrida mais lenta. Por outro lado o rio estava mais cheio e portanto, mais rápido, o que na média geral não mudaria tanto a previsão da chegada dos primeiros colocados.

Mauá da Serra está localizada a apenas 70 quilômetros de Londrina, cidade base da Pro Adventure e origem de quase todos os participantes da corrida, o que tornou a logística bastante fácil para eles, ainda mais com a largada prevista para a meia-noite de sábado. Para o quarteto catarinense Koru a viagem foi bem mais longa, esforço feito para pontuar no Sul Brasileiro.

O briefing e entrega de mapas aconteceu no meio da tarde de sábado, dando tempo suficiente para que todos pudessem arrumar seus equipamentos e preparar o mapa.

Pouco antes da meia noite os atletas começaram a se alinhar sob o pórtico de largada, que por sorte da Guartelá, atrasou alguns minutos. Não fosse isso o quarteto estaria consertando um pneu furado enquanto as outas equipes iam embora.

A mesma sorte não teve a dupla Santa Ritta Adventure. A pouco mais de 1 quilômetro de prova percorrida, os atletas tentavam consertar a gancheira da bicicleta de Jeferson Ozogovski. E os problemas aumentaram ainda mais no caminho, com ele chegando na primeira transição com os dois cubos da bike quebrados. Correntes quebradas, desgaste dos freios, marchas que não mudavam foram alguns dos problemas enfrentados pelos atletas.

Como previsto o rio estava bastante cheio e rápido e as corredeiras foram o principal obstáculo na parte aquática da corrida. Para garantir a segurança dos atletas, a organização decidiu criar um Dark Zone - parada noturna obrigatória - na seção de canoagem, evitando que eles entrassem no rio durante a noite.

Um ponte de madeira ficou quase encoberta pela águas e os atletas eram obrigados a fazer uma portagem para continuar remando. Muitos chegavam naquele ponto impressionados com as corredeiras por onde passaram e onde muitos viraram.

A primeira equipe da categoria Pro a cruzar a linha de chegada foi a Patrulha Snake. ""Há três anos que pratico esse esporte e essa foi a prova mais difícil para mim, mas graças a Deus superamos os obstáculos e fechamos a prova em 13 horas", disse Edelcio Palhares, que faz dupla com Reginaldo Micali e enfrentou sua primeira prova com seções noturnas. "Essa experiência para mim foi amarga. Muito difícil, muito barro".

Para a dupla Field Power/Jasmine Alimentos a disputa durou até poucos metros da chegada. Pelo menos foi o que pensaram. Quase chegando no final da prova eles avistaram um atleta atrás que se virava e chavama seu companheiro de equipe, obrigando-os a dar um sprint final para não perder posição, mas ao chegar ele informou ao fiscal que era atleta da categoria Solo.

Nos quartetos, vitória da Koru, compensando a longa distância percorrida para chegar em Mauá da Serra.

Enquanto os atletas da categoria Pro começavam a voltar para Fazenda Santa Maria, base do evento, na manhã de domingo acontecia a largada das categorias Aventura e Light. Mesmo com um percurso menor, a prova não foi fácil, com direito a muitas (e longas) subidas.

A etapa final do circuito Pro Adventure 2011 está programada para acontecer nos dias 24 e 25 de setembro.

Mais informações: www.circuitoproadventure.com.br

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