Eco Adventure-Peruíbe - Melhor equipe master da modalidade no Continente, a Eco Adventure-Peruíbe quer remar forte para uma nova vitória no 9º Desafio Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas Havaianas, neste domingo (dia 30), com início às 9 horas, na Praia da Aparecida, em Santos. Atuais campeões da categoria na prova, os remadores também são bicampeões paulistas, brasileiros e da Rio Va'a, a etapa sul-americana do Circuito Mundial.
"Remamos juntos, os mesmos nove, desde 2007 e em 2008 iniciamos a equipe master", afirma Remo Eckert, um dos pioneiros da modalidade no País, um profundo conhecedor do esporte e fabricante de remos e canoas de madeira. "Estou no esporte desde a primeira canoa fabricada no Brasil", ressalta o atleta, que é o leme da equipe, aquele que dá a direção à embarcação.
"No ano passado fiz a prova inteirinha, sem trocas, 6 horas e 20 minutos. Minha equipe é muito forte e bem dedicada", afirma Remo, que terá na canoa os remadores Alvaro, Marcos, Marcelo, Sasha, Walace, Marcelo, Adalberto e Luiz Fernando. "Treinamos no Rio Guaraú e no mar. Todos são experientes e bem unidos", complementa Remo.
Aos 40 anos de idade, e com o nome totalmente relacionado ao esporte, Remo Eckert é marceneiro e carpinteiro. Mudou-se de São Paulo para Peruíbe aos 15 anos e sempre se dedicou ao surf e às remadas. Em 94 fundou a Eco Adventure, uma das primeiras agências receptivas de eco turismo do País e primeira a trabalhar com eco canoagem. Hoje também fabrica remos, inspirados em modelos havaianos, polinésios e de tribos brasileiras, com a marca By Remo.
Vitória Va'a - Campeã da Rio Va'a 2010, na categoria estreante, a equipe Vitória Va'a, do Espírito Santo, enfrentará seu maior desafio desde a sua formação disputando a Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas Havaianas. Para reforçar as remadas, os atletas capixabas contarão com a experiência de três atletas catarinense e um carioca. "Essa união aconteceu da nossa vontade de disputar a prova, mas não tínhamos os nove remadores. Comentei com o Paulo Cordeiro, da Urca Va'a, do Rio e que já correu várias vezes a Volta e ele se colocou à disposição desde o primeiro contato. A turma de Floripa a mesma coisa", conta o capitão da equipe, Vitor Gava Guerra.
O objetivo é ganhar experiência. "Remar com as melhores equipes do País. 2010, em nosso primeiro ano de clube, fomos campeões da etapa sul-americana de canoa, no Rio, entre dez participantes, na categoria estreantes. Teremos o apoio do Paulo Cordeiro, que já competiu várias vezes a prova, além de disputas no Havaí, Taiti, Ilha de Páscoa", acrescenta.
Além de Vitor Guerra e Paulo Cordeiro, a Vitória Va'a terá Bruno Kalic, Gustavo Carvalho, Carlos Segundo Aires e Marcelo Gobbo, todos de Vitória, além de Marcelo Hildebrand Lima, Eduardo Gerci e Evandro Dornelles, de Florianópolis.
Brucutus - Presente em todas as edições, sempre figurando entre as melhores, a equipe Brucutus/RPK, de Bertioga, não teria como ficar de fora das cotadas no 9º Desafio Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas Havaianas. Comandados pelo experiente Everdan Riesco, que se orgulha de ter participado de todas as provas da modalidade desde a sua chegada ao Brasil, em 2001, os remadores bertioguenses esperam uma nova grande atuação.
No ano passado, o grupo chegou a liderar a prova, mas como aconteceu em outras duas oportunidades, teve problemas com o barco de apoio e ficou na segunda posição. Desta vez, a história deve ser outra. "Vamos competir renovados, ou melhor, com vários atletas que estavam nas primeiras formações e voltaram", informa Everdan Riesco, que trabalha como guarda-vidas em Bertioga.
"Muitos de nossos atletas foram para a nova e forte equipe do Yatch Clube SP. Eu também fui convidado, mas decidi ficar na Brucutus e chamei velhos parceiros. Não tivemos muito tempo para treinar e canoa é sintonia, mas a vontade e a força de vontade ajudarão muito", acrescenta.
Riesco e equipe remarão confiantes no retrospecto positivo. "Das oito provas até hoje, ganhamos uma, fomos vice cinco vezes e terceiro mais duas. A Volta à Ilha de Santo Amaro é a prova que esperamos o ano todo, onde se sente o espírito real da canoa, a ligação dos atletas, onde o valor de grupo é alcançado", comenta.
RIVAIS - Apesar da vontade de brigar pelo título, o capitão da equipe é realista e aponta a Yatch Clube SP como a grande favorita. "Eles formaram um time muito forte. Tem o Rafael Leão, que assim como eu, é o mais antigo nas provas e tem muita vivência, tem o Animal, o Serginho, o Alan e o Léo, do Rio de Janeiro. São atletas fortes, que conhecem bem a prova. Acho que nem mesmo a TriboQPira (atual pentacampeã e recordista) fará frente", avalia.
Mesmo assim, Riesco sabe que numa prova com 76 km de percurso e duração média de 5 a 6 horas, onde fatores climáticos podem influenciar muito, tudo pode mudar. "A nossa vantagem é que conhecemos muito o Canal de Bertioga, onde é realizada boa parte da prova. Na canoa, contam muito a estratégia e o equilíbrio psicológico, além da força nas remadas", comenta.
Além dos fatores da natureza, como ondulação, ventos, ele lembra outra situação. "Nós já temos a história do barco de apoio quebrar. Dessa vez, não vamos com uma catraia. Pegamos uma lancha, com um bote puxado atrás, para evitar qualquer problema", finaliza Riesco.
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