ARS São Francisco na 1ª etapa do circuito Haka Race

Por Leonardo Guerra Ribeiro - 10.Mar.2010

Parecia que ia dar tudo errado.

Quinta-feira.
- Alô? Rose? Bora pro Haka?
- Vô não. Tô decidida.

Estava tudo pronto pra ir, mas paciência, vamos respeitar a decisão da Rose, principalmente por envolver problemas de saúde familiar.

Sexta-feira.
Um telefonema confirmando a mudança de idéia da Rose me animou muito! Bora lá, duas duplas da ARS: Omero e Rodrigo para correrem na categoria Pro Masculina, Rose e eu na Pro Mista.

Chegamos lá quase meia noite, fomos fazer a checagem de equipamentos e jantar. O jantar não fez muito bem pra Rose, e logo depois ela passou mal e devolveu tudo que havia comido. Além disso, em virtuda da decisão tardia de ir para a prova, quando fomos procurar um lugar pra ficar nos deparamos com todas as opções de hospedagem da cidade lotadas. Mas o pessoal da organização disponibilizou um lugarzinho no ginásio de esportes da cidade, onde eles também dormiam. O Leo (organizador da prova) mais uma vez quebrando nossos galhos. Nada que dois coletes salva-vidas como colchão e uma mochila como travesseiro não tornasse tudo confortável. Perfeito!

Sábado.
Uma dormidinha das 2 às 6 da manhã nos fez bem. Acordamos, comemos e fomos pra praça, resolver as últimas pendências da prova.

Bem sabemos que o capacete é item obrigatório de segurança, e é regra de todas as provas não permitir correr sem ele. Mas cadê o meu? Perdi. E agora? Corre daqui e corre dali, e conseguimos um capacete emprestado, com o pessoal da equipe Kawabanga (valeu galera!).

Largada de bike às 9h10 da manhã, e um grande pelotão atrás do carro madrinha. Pequeno entrelaçamento de guidão e um típico tombo coletivo do pelotão, bem atrás de mim.

Pedalamos com forte (e deliciosa) chuva até o Posto de Controle 01 (PC 01), deixamos a bike para a etapa de trekking, e dá-lhe sobe-morro. Um bom paredão. Mas já esperávamos por isso, o mapa não mente. Conseguimos imprimir um ritmo forte na subida, mas um pouco depois de atingirmos o cume nos deparamos com um rasga-mato que reduziu a velocidade e emparelhou muitas equipes conosco, entre elas Lebreiros e AKSA, igualando a prova novamente. Navegação bastante travada, um errinho coletivo aqui e outro ali, logo consertamos o caminho e já estávamos de novo nas trilhas do mapa. Essa foi a melhor parte da prova, principalmente por causa da boa compania da galera!

Com o rapel do PC 04 cancelado devido às fortes chuvas, seguimos de trekking até o PC 05, despencando morro abaixo, em boa velocidade.

Mas um pouco antes de atingirmos este PC, durante uma descida escorregadia no trekking, a Rose virou o pé e pimba no chão. Pé inchado, cara de dor, manca daqui, manca dali. Não me surpreendo mais com a Rose, eu já previa o que aconteceu: mancou um pouco, andou, trotou, de repente já estava correndo e abrindo a passada novamente.

Recuperando muitas posições, chegamos ao rio para a etapa de canoagem. Com o rio bem rápido, mantemos um remo constante, para assumir de vez o primeiro lugar. Daí saímos para a última perna de trekking.

PC 08? Oba, minha bike! Transição rapidinha, boa velocidade média, PC 09, PC 10, chegada. Yeah! 5h10min de prova.

Quando tudo parece dar errado, parece que a vitória é mais gostosa! (Minha) primeira prova do ano, veio para dar sorte, com um primeiro lugar de quebra.

Obrigado, Extrema!

OBS.: acabei não usando o capacete do pessoal da Kawabanga, a organização encontrou o meu minutos antes da largada, mas obrigado assim mesmo, galera!

A Equipe ARS São Francisco Saúde corre com o patrocínio de São Francisco Saúde, e o apoio de UNAERP, Wellness, The Pilates Studio, Sollare, Bike Mais e Nutrilan.

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