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Corredores de rua e de aventura se encontraram na Ilha de Itaparica, no litoral da Bahia, para participar do Running DAVENTURA. O sábado amanheceu nublado e uma fina garoa deixava o clima quase perfeito para os competidores, pois o sol e o calor seriam mais desgastante.
Logo cedo os participantes começaram a chegar no Forte São Lourenço, no extremo norte da Ilha de Itaparica, e em pouco tempo atletas e tendas de assessorias esportivas tomavam conta da pequena rua.
Enquanto os corredores de rua já estavam praticamente prontos para a competição vestidos com uma camiseta, shorts e tênis, os corredores de aventura apareciam com suas mochilas cheias de equipamentos e comida e a ansiedade do que enfrentariam nos próximos 100 quilômetros de prova.
Na largada as equipes de aventura foram divididas: dois atletas largaram junto com os corredores de rua no percurso Light (6 Km), um atleta saltou de um barco a 1 Km da ilha e nadou de volta e o último ficou na praia à espera de seus companheiros e cuidando das mochilas. As equipes poderiam iniciar a seção de canoagem somente quando a equipe estivesse reagrupada novamente.
O fechamento de algumas ruas da ilha atrasou a largada em cerca de 1 hora, o que acabou gerando algumas reclamações dos corredores de rua, mas assim que a contagem regressiva teve início, todos voltaram a se concentrar e tentar completar o percurso no menor tempo.
Os atletas de aventura correram com se fossem fazer apenas os 6 quilômetros do trail running e chegaram na frente de muita gente. Ao mesmo tempo seus companheiros de equipe já estavam nadando de volta à Ilha de Itaparica e a preocupação ficava em escolher a melhor canoa.
Com a realização da maratona de canoagem em Paulo Afonso a organização não teve outra opção a não ser utilizar as canoas caiçaras e saber escolher a melhor delas pode garantir uma melhor estabilidade e rendimento. Para evitar problemas e não precisar realizar sorteios, ficou determinado que somente a equipe que estivesse completa teria prioridade na escolha.
E a dificuldade começava logo na areia, quando os competidores tiveram que empurrar a grande e pesada canoa até a água. Pior para as duplas, que tiveram que fazer muito mais força, tanto para empurrar quanto para remar. Nesse momento a chuva tinha parado e o sol começava a aparecer.
Cerca de meia hora após a largada as primeiras equipes começaram a entrar na água para os primeiros 15 quilômetros de canoagem até o píer no bairro de Misericórdia, passando pela Ilha do Medo. O vento e a correnteza contra exigiram muita força no braço e sincronia para levar a embarcação adiante.
Makaíra, Insanus e Gantuá foram as primeiras a encostar seus barcos e seguir em direção às bicicletas, deixadas a cerca de 1 quilômetro dali.
A orientação já se mostrava exigente neste começo de prova e as equipes começaram a levar mais tempo que o previsto para completar a seção de mountain biking em direção a Ponta Grossa. No meio deste trecho os competidores passavam pela ruínas da 2a igreja matriz construída no Brasil, uma construção impressionante que está tomada por árvores que fundiram seus troncos com as paredes. A primeira equipe a chegar neste posto de controle foi a Gantuá, mas logo atrás dela chegou a dupla mineira Osbrou e em seguida, a Makaira.
Neste trecho entre Baiacu e Ponta Grossa a organização foi surpreendida por um estratégia inesperada. Ao invés de enfrentar uma pequena trilha e dificuldades maiores de navegação, algumas equipes decidiram enfrentar o mangue e uma travessia de rio. Mesmo com os moradores locais dizendo que isso seria impossível, os atletas colocaram as bicicletas nas costas e seguiram adiante, deixando-os impressionados quando voltaram pelo mesmo caminho para pegar as canoas novamente. Apesar das dificuldades enfrentadas, provavelmente foi a melhor opção pois já estava escuro e o caminho seria mais curto.
O ceú estava limpo e a lua cheia permitia que os competidores seguissem adiante sem suas lanternas. Novamente nos barcos o objetivo agora era chegar na Vila de Matarandiba, passando por um treho com diversas pequenas ilhas e muitos caminhos a serem escolhidos. A maré baixa foi outro fator que dificultou a vida dos competidores, que a todo momento encalhavam nos bancos de areia.
A equipe Olhando Vidativa Makaira Raso da Cata optou por um caminho mais longo e mais fácil de navegar, saindo do tortuoso caminho entre as ilhas. A Makaíra acabou perdendo muito tempo e várias posições neste trecho.
Com o atraso das equipes em relação ao tempo previsto, a organização começou a estudar a melhor maneira de encurtar a prova e decidiu trocar a terceira seção de canoagem por trekking e eliminar dois postos de controle.
O trekking na Ilha de Matarandiba foi bastante dificil e exigiu muita navegação. A equipe Aventureiros do Agreste, que chegou a ficar em segundo lugar, caiu várias posições e terminou a prova na sexta colocação.
E a mudança da primeira colocada continuou durante toda a corrida.
Ao amanhecer a primeira equipe a voltar para as bicicletas em Ponta Grossa foi a alagoana OsPato, optando por um caminho alternativo - e mais curto - passando por mangue e cruzando rios. Mas enquanto arrumavam suas coisas a Insanus chegou pelo lado contrário, iniciando uma disputa pela vitória na seção final de mountain biking.
Mesmo assim os alagoanos saíram na frente, mas o capitão e navegador Rominho sofreu um queda e a equipe foi ultrapassada e deixou a vitória nas mãos da Insanus, que recebeu como prêmio a inscrição no Ecomotion Pro 2009.
"A gente deu uma cabeçada na navegação entre o PC13 e PC14, mas não tinha jeito. A maré enchendo e a gente dentro do mangue e tivemos que dar uma volta animal", disse Luciano, da Insanus. "Outro momento foi na montain biking (para chegar em Ponta Grossa), quando perdemos uma hora. Somando tudo, perdemos 5 horas nesta prova."
Nos próximos dias estaremos publicando o GPS Track com o caminho de algumas equipes participantes.
Dupla
1.Brou Fitness - MG - 23h12min
2.Calangos - BA - PC9
Quarteto
1. Insanos Adventure – BA – 22h13min
2. Os Patos – AL – 22h17min
3. Olhando Vidativa Makaira Raso da Cata – BA – 22h37min
4. Gantuá Granola Tia Sônia – BA – 22h46min
5. Aventureiros do Agreste – 24h11min
6. R2 Companheiros – 24h28min
7. Makaira – 26h18min
8. Caatinga Trekkers – 28h00min
9. CCAA Hawks – PC10
10. Aventureiros do Agreste 3000 – PC10
11. Espírito Selvagem Energético Mad Dog– PC8
12. DEA Tudo Azul – PC6
13. Aventureiros do Agreste 2 – PC6
14. AG2 – PC6
15. Vamo que Vamo – PC4
Mais informações: running.daventura.com.br
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