Expedição Limite: AKSA e Fórmula Paradofobia foram as vencedoras. Veja nova classificação final.
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A corrida teve dois percursos, um de 120 Km com a participação de 16 duplas, e outra de 60 Km, com 23 duplas, sendo que 11 delas acabaram abandonando a prova e não conseguiram cruzar a linha de chegada.
A movimentação para a prova começou na sexta feira à noite, quando aconteceram palestras na Fórmula Academia do Shopping Parque D. Pedro e também o briefing final com os detalhes de cada trecho do percurso.
Na manhã de sábado os atletas retornaram ao shopping para a largada promocional. Escoltados por batedores, os atletas pedalaram por todo o centro da cidade de Campinas até o local da largada oficial. Ainda neste trecho urbano a atleta Larissa de Souza Pereira, que fazia sua estréia na equipe Curupira Pirô / Revista Azimute, começou a ter problemas com a marcha da sua bicicleta. A dupla decidiu parar em uma oficina mecânica para tentar resolver o problema e chegou no local da largada cerca de 15 minutos depois de todos terem partido.
Logo no PC2 quase todas as equipes acabaram se juntando novamente devido à dificuldade de navegação e uma dica errada. E para chegar no PC3 também não foi fácil. As equipes seguiram por cima de um oleoduto da Petrobrás e tiveram que empurrar e carregar suas bicicletas até voltar para a estrada. A equipe Fórmula Paradofobia, que fazia a prova curta, pegou um caminho errado e chegou no posto de controle pelo caminho contrário do previsto.
Até o PC4/AT1, a prova curta e a prova longa faziam o mesmo caminho. A partir desse ponto as equipes as duas categorias se separavam e se dirigiam para locais diferentes, mas o objetivo era o mesmo: chegar às margens do rio Atibaia. A diferença era que os atletas da prova curta faziam a descida do rio e no mesmo local do desembarque, montado próximo à Usina Salto Grande, os atletas da prova longa pegavam os ducks para fazer a subida.
Mas nem todas as equipes remaram rio acima. A AKSA e a Pata da Cobra/4Xtreme, por exemplo, optaram por uma estratégia diferente e acharam melhor carregar a embarcação pela estrada de terra e acabaram ganhando algumas posições. "A nossa prova começou mesmo no duck. Ficamos surpresos porque chegamos para começar o remo em 15° lugar. De 15 equipes!! Só que no meio da seção fizemos uma portagem e vimos que ultrapassamos uma equipe, mas terminamos em 10° lugar", disse Mauricio Estevez, da Pata da Cobra/4Xtreme.
Enquanto a prova curta começava o caminho em direção à chegada, os atletas da prova longa faziam a subida em direção ao Pico das Cabras, local do rapel e do PC7. Perto da pedra onde foi montado o rapel, comissárias de vôo realizavam um curso de sobrevivência na selva junto com a aeronáutica e isso acabou causando alguns problemas. Apesar da organização ter autorização da própria aeronáutica para utilizar o local, o militar responsável disse que havia "reservado" a região antes da corrida. Os dois eventos acabaram acontecendo junto, com a exigência de que os atletas não deveriam interagir com as pessoas nos acampamentos.
Mesmo assim algumas equipes foram prejudicadas pelos militares, como a Saci, que se deparou com um segurança e perguntou onde era o rapel e a resposta recebida foi que não havia rapel naquele lugar. A equipe acabou desistindo por outros motivos, mas foi obrigada a fazer um caminho diferente para chegar no vertical.
Esse trecho se mostrou um dos mais críticos da prova e onde muitas equipes acabaram se perdendo, como a Merrell NaTrilha, que perdeu oito posições e decidiu abandonar a corrida, e as duplas Curupira Pirô I e Curupira Pirô II, que faziam a prova juntas e depois de perder várias horas procurando o caminho certo decidiram parar às 04h00 para descansar. Os atletas acenderam uma fogueira para espantar o frio e dormiram, retornando a busca pela trilha na manhã de domingo, quando foram resgatadas e levadas até a chegada. (ouça relato no menu lateral).
A Irmãos Metrilha foi a primeira a fazer a descida do rapel, seguida da AKSA e da Selva NSK/Adventure Camp. Mas quase no final da prova eles acabaram passando direto pelo PC10 e tiveram que voltar para procurá-lo, ocasião em que foram ultrapassados pelas outras duas equipes. A Selva NSK/Adventure Camp foi a primeira equipe da prova longa a cruzar a linha de chegada montada na loja Decathlon, mas os atletas não passaram pelo PC10 e a vitória ficou com a AKSA.
"A prova longa foi exatamente o que imaginei", disse Alberto Gomes, um dos diretores da prova. " Uma prova difícil e também técnica em relação à navegação, sem dar moleza para ningúem. Seria uma prova que eu gostaria de fazer, dentro das limitações que temos na região de Campinas. Na prova curta, nosso maior objetivo é integrar novos atletas. Tivemos diversos corredores, triatletas e bikers que nunca tinham feito e nunca pensaram em fazer uma corrida de aventura antes".
Segue abaixo a classificação final após uma série de dúvidas se a equipe Selva NSK/Adventure Camp deveria ser desclassificada ou penalizada por não passar por um dos postos de controle.
Corrida Longa
1 - AKSA (Leonardo Barbosa - Prof Leo / Ricardo Almeida)
2 - Irmãos Metrilhas (Carlos Rodolfo M. Luz / Fábio Barbin)
3 - Pata da Cobra / 4Xtreme (Mauricio Estevez / Ralf Schalldach)
4 - Microcamp Emergência 911 (Bilkis Patelli / Marcello Martins)
5 - Aloha
6 - Seiva
Corrida Curta
1 - Fórmula Paradofobia (duplas masculina)
2 - AKSA - Prof. Léo/Ciclovece/Merrell/Mormaii (1° lugar dupla mista)
3 - Wild Flower - Fórmula Campinas (2° lugar dupla mista)
4 - Curupira
5 - Curva de Rio
6 - Troféu Bikes/Hortolândia
7 - Voitto
8 - Bain Feito
9 - AKSA II
10 - Flex Power Atômico
11 - D-Run FlexPower
12 - D-Run/ArpMed
13 - D Run - Maracatu Atomico
14 - Mequetrefes
15 - Fenix
16 - D-Run Flexpower Aventura
Informações: www.expedicaolimite.com.br
